A inteligência artificial (IA) já não é mais um conceito futurista. Ela faz parte do nosso dia a dia — desde textos preditivos nos celulares até resultados de busca gerados por IA. Para os alunos, essa presença é ainda mais intensa. Muitos já utilizam ferramentas como o ChatGPT para ajudar nas tarefas ou gerar ideias para redações. Na BCB, acreditamos que é essencial orientar os alunos a usarem a IA de forma responsável, crítica e criativa.
À medida que a IA se torna mais acessível, também se torna mais fácil para os alunos dependerem dela de maneiras que podem prejudicar o aprendizado genuíno. Copiar respostas geradas por IA ou usá-la para evitar o raciocínio pode limitar o desenvolvimento de habilidades essenciais como análise, reflexão e escrita independente. Por isso, focamos na construção da alfabetização em IA — ajudando os alunos a entenderem como usar essas ferramentas como apoio, e não como atalho.
Também ensinamos os alunos a questionarem as informações fornecidas pela IA. As ferramentas de IA não são neutras. Elas refletem os vieses dos dados nos quais foram treinadas, o que pode levar a perspectivas distorcidas ou incompletas. Por exemplo, ao pedir uma lista das pessoas mais inteligentes da história, muitas ferramentas de IA retornam nomes predominantemente brancos, masculinos e ocidentais. Na BCB, ajudamos os alunos a reconhecerem esses padrões e a pensarem criticamente sobre as fontes que utilizam.
Sabemos que os professores também estão aprendendo a usar a IA. Por isso, introduzimos o Flint — uma ferramenta de IA desenvolvida especificamente para uso seguro em sala de aula. O Flint permite que os professores carreguem materiais do currículo e gerem quizzes, feedbacks e atividades de aprendizagem. Ele economiza tempo e apoia o ensino de alta qualidade.
No nosso departamento de Humanidades, o Flint tornou-se uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento da escrita dos alunos. Após receberem o feedback dos professores, os alunos reescrevem seus textos com o apoio do Flint, que oferece sugestões e estímulos adicionais. Esse processo incentiva a metacognição e ajuda os alunos a assumirem a responsabilidade pelo próprio aprendizado. Importante destacar: o Flint não substitui o professor — ele aprimora o processo de feedback sem aumentar a carga de trabalho.
Os alunos valorizam o apoio que as ferramentas de IA oferecem, mas também deixam claro o que mais importa: a conexão humana. Eles nos disseram que valorizam mais o feedback dos professores do que as respostas geradas por IA. Confiam nos professores para compreenderem seu progresso, seus objetivos e o panorama geral da sua jornada de aprendizagem.
Isso reforça nossa convicção de que a IA nunca deve substituir o professor. Ela deve ser usada para fortalecer o processo de aprendizagem, oferecendo mais oportunidades para os alunos refletirem, revisarem e evoluírem.
À medida que a IA continua a evoluir, nossa abordagem também evoluirá. Na BCB, estamos comprometidas em estar à frente — não apenas adotando novas ferramentas, mas ensinando os alunos a usá-las com cuidado, curiosidade e pensamento crítico.
Sabemos que os pais têm dúvidas sobre o uso da IA nas escolas. Aqui vão algumas dicas práticas e recursos para ajudar você a apoiar seu filho:
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